Uma pessoa que respira arte e moda. Este é Beto Silva, vendedor da NK Store de Ipanema, uma loja conceituada de roupas de luxo. Antes de ir trabalhar lá, ele foi considerado o melhor vendedor da Avec Nuance.
Apaixonado por arte contemporânea desde jovem quando frequentava museus e exposições, Beto coleciona em sua casa pinturas, esculturas e objetos feitos por grandes artistas. Ele nos conta que essa sua relação com arte o ajuda no seu trabalho com a moda e, principalmente, na relação que ele mantém com as clientes da loja.
Confira abaixo a entrevista que nossa colaboradora Cecilia Geyer fez com ele!
Rio Moda - Como surgiu seu interesse pela arte contemporânea?
Beto Silva - Sempre gostei de ir a museus e ver as exposições. Mas, automaticamente, o
meu olhar foi sempre mais pelo contemporâneo. É claro, que também adoro os modernistas e outras linguagens.
Rio Moda - Essa sua cultura de arte acaba refletindo e/ou interferindo de alguma forma na sua profissão?
Beto Silva - Claro que sim. Acabo associando a cor, a forma, o conceito. E sempre existiu as exposições de marcas da moda em grandes museus.
Rio Moda - Quais conselhos daria para alguém que quer iniciar a colecionar arte contemporânea?
Beto Silva - Freqüentar museus e galerias. Isso faz com que aprimoremos o olhar exatamente para a arte que vai te emocionar, vai te tocar e, até mesmo, criar o desejo do querer, do possuir. Hoje em dia, esse acesso está muito mais fácil e democrático.
Rio Moda - Na sua opinião, qual a importância da vinda de feiras, como a Art Rio, para o Rio de Janeiro? Que benefícios isso traz para a cidade?
Beto Silva - Consolida o mercado existente há muitos anos. Os maiores artistas contemporâneos estão e vivem na cidade. Deixa o Rio de Janeiro no roteiro das grandes feiras de Arte no mundo e movimenta a economia do Estado.
Rio Moda - Você concorda com o fato de que a relação entre arte e moda existe e está a cada dia mais consolidada e em evidência?
Beto Silva - É um fato há muitas décadas. Sempre houve essa interação. Quem não lembra de YSL criando aquela coleção inspirado em Mondrian e mais recente, as parcerias da Louis Vuitton/Marc Jacobs com Murakami e agora com Kusama? Sempre vai e deve existir!
Por Cecilia Geyer.
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