Confiram a segunda parte da nossa conversa com a editora de estilo de 3 das 4 revistas de Joyce Pascowitch.
CG:Qual
a sua rotina de trabalho?
DK: Minha
rotina exige que busque referências para as mais diversas possibilidades de
ensaios fotográficos, layouts, conteúdos e personagens interessantes. E
referencias vem das mais diversas fontes. Tenho sorte de conseguir passar
vários dias fora da redação, vendo o que o mercado está lançando.
O contato
com boas assessorias de imprensa é fundamental e ocupa bastante tempo de
trabalho. É através delas que os jornalistas conseguem saber o que está por
vir, prever tendências, imaginar novas linguagens.
Como faço
também seleção de objetos e locações para as publicações da Joyce, visito quase
que semanalmente diversas lojas e fico sempre atenta aos projetos de diversos
arquitetos.
Por ser
um trabalho diretamente relacionado com a convivência diária com a sociedade,
não é um trabalho que pare após o expediente. Todos os dias, a qualquer hora,
alguma coisa pode desencadear alguma idéia nova.
CG:Poderia
explicar com suas palavras o que uma editora de estilo faz?
DK: Meu
trabalho como editora de estilo funciona em parceria com o dos editores de arte
e conteúdo. Sem eles não faria nenhum sentido, porque enquanto asseguro que a
seleção de objetos, roupas e locações fiquem coerentes e sigam um fio condutor
que permeie toda a edição, o editor de conteúdo é responsável pelo pilar
estrutural que sustenta a revista. O editor de arte garante que a linguagem
visual sustente também essa proposta, definida mensalmente nas reuniões de
pauta.
Então acredito que meu trabalho como editora de
estilo seja garantir que o espírito, a linguagem da publicação seja mantida em
tudo: dos ensaios aos produtos selecionados em consumos.
CG:Como
costuma se preparar e pesquisar uma matéria?
DK: Tentando
primeiramente observar as faces mais óbvias do assunto, e aos poucos descobrir
as mais sutis.
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